quinta-feira, 27 de maio de 2010

Alimentação infantil


Para quem se interessa em proporcionar uma alimentação saudável para seus pequenos, essas dicas são super valiosas:
Os cinco erros mais comuns na alimentação do bebê
1. Excesso de sal
A tendência é colocar na papinha uma quantidade de sal similar à usada na alimentação de adultos, que, normalmente, consomem diariamente mais sódio do que o recomendado pelas organizações de saúde. O resultado é que a criança se acostuma a ingerir o ingrediente em maiores quantidades e, mais tarde, fica difícil reduzir o consumo. O excesso de sal na alimentação está relacionado à hipertensão e às doenças cardiovasculares
2. Carência de ferro
Muitos acreditam que os bebês não precisam comer carne sistematicamente. Ao contrário, o recomendado é incluir carne de boi, frango ou peixe nas duas refeições mais importantes do dia. Essas são as fontes de ferro mais facilmente absorvidas pelo organismo. Leguminosas e vegetais verde-escuros também são ricos no mineral, mas de um tipo de ferro que não é assimilado tão facilmente. Para aumentar a absorção, recomenda-se consumi-los junto com sucos de frutas ácidas, como laranja
3. Bater a papinha no liqüidificador
O ideal é cozinhar bem os ingredientes e amassá-los com o garfo. Assim, a papinha ganha uma consistência que estimula movimentos de mastigação e deglutição importantes para o desenvolvimento da musculatura facial e de funções ligadas à digestão. Além disso, é a forma de o bebê descobrir as diferentes texturas dos alimentos
4. Não variar o sabor das refeições
Misturar todos os ingredientes sem realçar o sabor de nenhum, não mudar os temperos nem a cor das papinhas é a fórmula quase certeira de criar uma criança que não quer experimentar alimentos diferentes e não tem uma alimentação diversificada, que possa garantir o consumo de todos os grupos de nutrientes necessários à saúde
5. Não deixar o bebê brincar com a comida
Ao pegar comida com a mão ou tentar colocar a colher na boca e se sujar todo, o bebê está descobrindo os alimentos e associando a alimentação a coisas boas, ao lúdico, ao prazeroso. É um caminho para criar bons hábitos alimentares. E, quem sabe, um futuro gourmet.
Não tenha medo de…
congelar
Sopas, papinhas e caldos podem ser congelados (esfrie rapidamente o alimento preparado e utilize recipientes hermeticamente fechados). É possível guardar a comida no freezer por até três meses, mas sempre há uma pequena perda de nutrientes
temperar
O sal deve ser reduzido ao mínimo, mas ervas frescas e especiarias são ótimas para estimular o paladar. Temperos frescos como salsa, tomilho, manjericão, alecrim e orégano também são fontes de vitaminas e sais minerais. Canela, noz-moscada ou gengibre ralado valorizam as papas de frutas. Introduza um ingrediente de cada vez
sabores “fortes”
Fígado, rúcula, folhas de mostarda: sabores ardidos, amargos ou acentuados podem ser apresentados na fase de introdução dos alimentos sólidos, quando se forma o “acervo” de gostos e sabores da criança -ela não tem aversão a algo que ainda não conhece
peixe
É uma fonte de proteína, rica em ácidos graxos e que pode ser usado se não houver antecedentes de alergia a alimentos. A dica é cozinhar bem, verificar atentamente se não há espinhas e começar pelos peixes brancos (quanto mais vermelho, maior o potencial alergênico)
beterraba
Na casca da beterraba há um pigmento que pode ser tóxico. Porém, se ela for descascada antes de ser cozida, o problema está resolvido e a raiz pode entrar como ingrediente das papinhas do bebê
Texto extraído do blog Cozinha Materna

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